Íntimo sentimento faz destruída
Arde em fogo nojenta sinfonia
Busca luz entre a sombra que a esvazia
Cambaleia triste pobre alma podrida.
O corpo insiste em não virar comida
Mas enquanto ele queima, segue fria
Consome-se o que tem pouca valia
Cheia de calor congela-se esquecida.
Esquece, sai, abandona o podre lar!
Sem se contaminar internamente
Vai enquanto ainda não pôs se
dominar.
Queira apenas voltar quando consciente
Que sua casa fará não lhe mermar
Descanse em paz, espírito descrente!