quarta-feira, 11 de julho de 2012

MEIA MARATONA DAS CATARATAS 2012


     Foi o meu pior tempo em meia maratona. Foi a minha melhor corrida.
     Vinha de dores seguidas no joelho esquerdo, mas mesmo assim pretendia fazer um bom tempo.
    Durante o jantar, na véspera da prova, encontrei muitos ídolos: Rosa Mota, Solonei Silva, Giovani dos Santos, Maria Zeferina Baldaia... Pés no chão, Sidclei, pés no chão que os bons são eles.
     Uma amiga, querendo melhorar seu tempo, pediu minha ajuda na prova. Concordei imediatamente.
    Tentava dormir e estarei mentindo se disser que não pensei em fazer o melhor tempo que pudesse, em abandonar o combinado, foi um pensamento passageiro.
    Corri a prova toda ao lado de minha amiga, incentivei-a, conseguimos manter praticamente o mesmo ritmo durante toda a prova. Cheguei a ter vontade de acelerar, mas o desejo de fazer minha amiga conquistar um bom tempo era maior. Ela dava o máximo de si.
    Faltando dois quilômetros, ela começou a chorar, soube depois da prova que foi por medo de me decepcionar. Jamais me decepcionaria, vitoriosa!
     Cruzamos a linha de chegada no tempo que eu previra, 3 minutos abaixo do tempo dela no ano anterior.
     Hoje, um amigo me perguntou qual foi meu tempo na prova. Respondi. Ele me disse: “Nossa! Foi mal, o que aconteceu?” Fui bem, fui muito bem. Descobri que bom nem sempre é o que chega na frente.
     Foi o meu pior tempo em meia maratona. Foi a minha maior vitória.

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