Claro
que não, embora há quem afirme eloquente,
Antes
fosse, e possuísse tão sublime olhar,
E
meu amor arrastasse até o fundo do mar,
De
ressaca embriagante, sensato inconsciente.
Não,
eu não possuo a inocência de límpida e ardente,
Uma
alma, luz, capaz não sou fazer sangrar,
Tudo
a ele oferecido, meu corpo no altar
Contempla,
o Amor, Senhor, soberano onisciente.
Ah!
Quem dera tivesse todo teu esplendor,
Munida
de marcante forma feminina
Ser,
e em pleno silêncio as barreiras transpor.
Meus
cabelos, se eu, tu, fosse, Capitolina,
Enfrentariam
o vento em completo rubor,
Incendeias,
ó bom vírus, salva-me-vacina.
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ResponderExcluirEste foi o poema vencedor do Prêmio Cataratas de Poesia 2012 - Foz do Iguaçu.
ResponderExcluirParabéns, meu amigo, Sid! Estávamos esperando por isso (para vc!). Outros hão de vir!
ResponderExcluirAntonio.
Parabéns, Sidiclei. Belo poema.
ResponderExcluirParabéns Sid, mereceu o prêmio. Lindo poema.
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