sábado, 17 de dezembro de 2011

CURITIBA É DO VAMPIRO


   Sempre ouvi falar que Dalton Trevisan se esconde. Quando morava em Curitiba, sonhava encontrá-lo, procurava-o pelas ruas, esperava cruzar com ele em toda esquina... Trabalho em vão, eu tinha muito a aprender. Hoje quando volto à capital paranaense não tenho mais tal pretensão. Aprendi que não se procura o Vampiro curitibano, pois ele sempre esteve ali. É fácil avistá-lo na praça Santos Andrade, acompanhá-lo em um café na Boca Maldita, vê-lo caminhando no Barigui, entrando no Guaíra, esperando o coletivo no terminal Guadalupe, comendo uma tapioca na praça da Ucrânia ou um pastel do Tadashi na Ouvidor Pardinho. Só não o vê quem não quer. O Vampiro não é de Curitiba. Curitiba é do Vampiro.

2 comentários:

  1. Nunca vou me esquecer das suas aulas sobre o Dalton Trevisan, me lembro como se fosse hoje, todos nós reunidos na biblioteca do colégio

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